Alemdasaulas's Blog

Isto é uma espécie de portofolio ;P

Localizar o epicentro de um sismo maio 20, 2015

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Ondas P e S

Ondas P

NEPAL

 

Glaciações e seus impactes

  • O acúmulo de neve e de gelo e a formação e o desenvolvimento de geleiras necessárias às enormes calotas de gelo das “Idades do Gelo” são uma função das deteriorações climáticas, cuja origem é controvertida. As glaciações e os climas das “Idades do Gelo” tiveram repercussões consideráveis sobre toda a Terra. Deste modo ocorreram os seguintes fenómenos:
  • a) A zonação climática da Terra e os sistemas de circulação atmosférica e oceânica foram modificados.
  • b) Em consequência das regressões glácio-eustáticas o nível dos oceanos sofreu um rebaixamento importante.
  • c) Os substratos rochosos das regiões glaciais foram deformados pela sobrecarga do gelo (a profundidade de subsidência é da ordem de 1/3 da espessura da cobertura glacial).
  • d) A velocidade de rotação da Terra, a distribuição das massas, o campo de gravidade, etc. foram afetados.
  • e) Os fenómenos geológicos, tais como, erosão, sedimentação, pedogénese, movimentos crustais, etc. foram também modificados. As regiões submetidas às glaciações são facilmente reconhecidas graças aos mecanismos erosivos e de posicionais característicos.

[Alguns aspetos a observar na identificação de mudanças de curta duração do clima global…]

Para o Holoceno e Pleistoceno Superior existem numerosos registros baseados em:

a) Flutuações glaciais (PUTZEL, 1973 e SCHNEEBELI e RUTHLISBERG, 1976 ) – Nos Alpes, por exemplo, foram registrados períodos de avanço ou recuo de frentes glaciais de alguns anos a dezenas de anos.

b) Vários parâmetros botânicos – Deslocamentos rumo norte ou sul de certas espécies de plantas.

c) Mudanças eustáticas – Segundo MÖRNER (1973) estas mudanças são devidas á retenção de gelo sobre os continentes.

d) Registros de testemunhos de sedimentos de mares profundos (WOLLIN et al., 1971 e EMILIANI et al.3 1975) Esses testemunhos indicam deslocamentos da fauna.

e) Variações de 18O de testemunhos de gelo – DANSGAARD et al. (1971) estabeleceram claramente, a partir da curva de variação de 18O de testemunhos de gelo da Groenlândia, ciclos de 75 e 181 anos.

f) Anéis de crescimento de árvores (LIBBY et al., 1976). Quando a primavera e o verão são frios os anéis são mais delgados, enquanto que suas espessuras são maiores quando as condições são mais propícias.

g) Flutuações de 14C (SUESS, 1970 ; RALPH et al., 1973) -Como foi demonstrado por EDDY (1977), a atividade do radiocarbono aumenta e o clima se deteriora eventualmente originando “pequenas idades do gelo”, durante os períodos de baixa atividade solar (mínimo de Mauder e Sporer).

h) Registros de testemunhos de sedimentos lacustres (MORNER e WOLLIN, 1976 ).

i) Variações magnéticas seculares (CREER, 1977 e TURNER e THOMSSON, 1979).

j) Dados históricos (LAMB, 1961) – Na Idade Média , por exemplo, foram registrados vários anos excepcionalmente frios que se traduziram por épocas de penúria.

Um problema importante no estudo das variações climáticas de curta periodicidade é de saber se estas mudanças representam deteriorações e melhorias globais, expressões locais de mudanças globais, ou fenómenos inteiramente locais.

AS VARIAÇÕES DO NÍVEL DO MAR

O nível atual do mar é algo que podemos medir e observar muito bem, tanto ao longo de praias como no meio dos oceanos, neste caso, graças à geodésia por satélite. Porém, os níveis marinhos pretéritos devem ser reconstruídos a partir de indicações fornecidas pelas antigas linhas de costa (contato entre o continente e o oceano). A posição dos níveis antigos que medimos no campo é então, ao mesmo tempo, função das mudanças reais no nível do mar (eustasia) e das mudanças no nível da crosta terrestre (tectonismo e isostasia),  Deste modo, nós medimos então um nível relativo do mar. Como nenhuma região do mundo pode ser considerada como absolutamente estável, todas as curvas de variação do nível do mar devem ser consideradas como relativas até que as componentes eustáticas e crustais possam ser separadas.

O termo eustasia foi introduzido por SUESS (1888) para designar as mudanças do nível do oceano em oposição às mudanças do nível da crosta. Como se pensava que o nível do mar não poderia mudar senão em consequência das variações de volume de água do mar (glácio-eustasia) ou em consequência das variações de volume das bacias oceânicas (tectono-eustasia) , e como se pensava que essas mudanças tinham uma repercussão mundial, a eustasia foi originalmente definida como “mudança mundial do nível do mar” (FAIRBRIDGE, 1961). Com a introdução da idéia de mudança da superfície do geóide (geóido-eustasia), o termo deve ser redefinido simplesmente como “mudança do nível do mar” (MÖRNER, 1976).

mudanças do nivel do mar

b

 

Muitas animações e vídeos

https://biointerativas.wordpress.com/animacoes/

 

Zircão maio 18, 2015

Um artigo interessante ainda que um pouco complexo para ler e analisa.

– O que é o zircão?

– Que características tem o zircão que explicam a sua looonga idade?

– Porque pode ser usado o zircão para datar as rochas que incorpora?

Clique para acessar o Chichorro_M.pdf

Ver também: http://pt.wikipedia.org/wiki/Zirc%C3%A3o

 

Geologia Forense e Geologia e Medicina maio 14, 2015

Filed under: 10.º Ano_GEOLOGIA,11.º Ano de Geologia,CTSA,Geologia — alemdasaulas @ 15:59
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g1 g2

 

A propósito d aula de hoje e da revisão da matério do 10.º ano em que a Salicórnia foi “estrela”

Filed under: BIOLOGIA,BIOLOGIA-10.º Ano — alemdasaulas @ 10:17
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As plantas, de modo geral, têm duas alternativas para crescer e se reproduzir em ambientes salinos: evitar o acúmulo excessivo de sais, principalmente no tecido fotossintetizante e acumular sal no tecido fotossintetizante, porém de forma compartimentalizada, evitando que os mesmos atinjam os processos e as funções essenciais do vegetal. As plantas podem evitar o acúmulo excessivo de sais por várias maneiras: exclusão de sais, eliminação de sais, suculência e redistribuição de sais. Algumas plantas podem reter íons nas raízes, na parte superior do caule, no pedúnculo da flor e no pecíolo da folha, reduzindo a quantidade destes que chegam às folhas e aos frutos jovens (LARCHER, 2000; LACERDA et al., 2001).

salicornia

As plantas acumuladoras de sal, por sua vez, mostram grande eficiência na compartimentação intracelular de íons. Estas plantas reduzem o potencial osmótico para valores menores do que o da solução do solo, mantendo, desta forma, a absorção de água (LARCHER, 2000). Nas células de folhas destas plantas, a compartimentação seletiva de íons
nos vacúolos é um mecanismo eficiente na proteção do sistema enzimático do citoplasma e das membranas celulares em relação ao excesso de sais. Nesse caso, o balanço osmótico na célula é mantido pela produção e acúmulo de substâncias conhecidas como osmorreguladores (prolina, ácidos orgânicos, açúcares, etc.) e de íons K+ no citoplasma (HASEGAWA et al., 2000).

FONTE: https://www.youtube.com/watch?v=d6y7cFDbf2

Aqui fica um claro esclarecimento da Sr. Prf.ª Dr.ª da UA para poderem identificar a Salicórnia e a não a confundirem com a Sacorcónia que é parecida e coexiste com a 1.ª na nossa região:

 

Osmorregulação_apoio ao estudo maio 11, 2015

Filed under: BIOLOGIA,BIOLOGIA-10.º Ano — alemdasaulas @ 23:53
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ppt_osmorregulacao (1)

 

O Terramoto de Lisboa de 1 de Novembro de 1755

Filed under: G- SISMOLOGIA,Geologia,Geologia 10.º — alemdasaulas @ 23:44
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(Publicitado pelo Professor Rui Soares, in FB;))

 

Plástico e a aves marinhas maio 8, 2015

Filed under: Uncategorized — alemdasaulas @ 17:52

http://www.midwayfilm.com/index.html