Alemdasaulas's Blog

Isto é uma espécie de portofolio ;P

A História da Terra novembro 18, 2020

DURAÇÃO DO VÍDEO- 6 minutos aprox.

1.- Escreve em numerário: um Milhão de anos (M. a)

1.1.- Escreve um milhão de anos (M.a) em potências de 10.

2.- Indica há quanto tempo se considera ter surgido o planeta Terra.

3.- Considera que a idade da Terra era reduzida a 24 horas:

a) Indica há quanto tempo teriam surgido as primeiras civilizações humanas?

4.- Esclarece que relação existe entre os termos: Períodos, Éons e Eras.

5.- Explica a designação que foi atribuída ao primeiro Éon.

6.- Indica de que Éon são os fósseis mais antigos que se conhecem.

7.- Explica a relação que existe entre os depósitos de ferro formados no 2.º Éon e a a atividade fotossintética primordial.

8.- Indica qual é a designação do período mais antigo do Éon Fanerozóico.

9.- Indica quantos Éons integram o Tempo da Terra anterior ao Pré-câmbrico.

9.1.- Indica a corresponde esse espaço de tempo. em termos de

  • a) horas
  • b) percentual
  • 10.- Indica o que caracteriza o inicio do Éon Fanezóico em termos de registo fossilífero.
  • 11.- Ordena por ordem cronológica o aparecimento dos seguintes registos:
  • A- Agnatas
  • B- Trilobites
  • C- Plantas florestas
  • D- Mamíferos
  • E- Peixes pulmonados
  • F- Insetos voadores
  • G- Répteis
  • H- Peixes

12.- Esclarece o que surgiu primeiro. O ovo ou a galinha. ;)))

13.- Justifica a atribuição da designação de Carbonífero a um Período da história da Terra.

14.- Indica o que aconteceu no final do Permiano

15.- Comenta: Os grandes répteis dominaram extinguiram-se no Mesozóico.

16.- Sugere/ formula outras questões que não foram formuladas anteriormente, tendo por base a informação reportada no vídeo ou outra que com ela relaciones.

 

Paleomagnetismo julho 22, 2019

“Fossilização” e importância do Campo Magnético

Você possivelmente já sabe que a Terra possui um campo magnético, que funciona como um ímã e possibilita que as bússolas apontem para o Norte, o qual chamamos de Norte Magnético. Mas e se eu te disser que este Norte magnético está sempre em movimento e em determinados momentos da Terra já esteve onde hoje chamamos de Sul? E que isso fica registrado em nosso planeta através de rochas? Esse é o tema do artigo de hoje: paleomagnetismo.

Introdução

Campo magnético é a concentração de magnetismo em torno de uma carga magnética. Assim como um ímã, a Terra possui dois pólos (Norte e Sul), que existem por conta das correntes de convecção muito rápidas do núcleo externo, que é composto por Fe, um ótimo condutor elétrico. Esses fatores justificam o fato do manto não ser capaz de gerar o campo magnético, pois o mesmo possui maior teor silicático e menor velocidade de convecção.
O estudo paleomagnético evidenciou que o campo sofreu inversões ao longo da história terrestre. Como tais fatos foram percebidos e quais áreas da ciência são interessadas no assunto?
Representação didática do campo magnético (https://www.todamateria.com.br/campo-magnetico/)

Como ocorre o registo

Com o passar do tempo, os pólos magnéticos da Terra mudam de posição e isso pode ficar registado em rochas (nos 3 tipos: sedimentar, ígnea e metamórfica) por conta da suscetibilidade de metais de se orientar de acordo com a direção norte-sul, como as agulhas da bússola, enquanto a rocha está sendo formada.
Sedimentos decantados de acordo com o CM
(“A evolução geológica da Terra e a fragilidade da vida”)
-Rochas Sedimentares
No caso das rochas sedimentares, é possível a “fossilização” da orientação graças a minerais como magnetite (Fe3O4), hematite(Fe2O3) e ilmenite (FeTiO3), como na figura ao lado.
Minerais suscetíveis ao magnetismo em suspensão são decantados no fundo de bacias sedimentares, direcionando-se segundo o campo magnético de momento e, após a litificação, tem-se pequenos grãos orientados, “fósseis” do posicionamento que o “ímã” da Terra já obteve.
É possível que uma mesma formação litológica sedimentar apresente vários registos paleomagnéticos através de sua estratificação.
-Rochas ígneas
Em contrapartida, rochas magmáticas possuem Fe em fusão, uma vez que o magma composto pelo metal atinge temperaturas próximas ou até superiores a 1000°C. A partir do momento que o mesmo se aproxima dos 500°C, os minerais começam a ser magnetizados, por causa da chegada ao que chamamos de ponto Curie, temperatura na qual o material ferromagnético ou ímã perde suas propriedades magnéticas, ou seja, abaixo dele (que será alcançado com a diminuição da temperatura) ocorre o contrário.
-Rochas Metamórficas
No caso de rochas metamórficas de temperatura (também chamadas de termometamóficas), a temperatura precisa se aproximar do ponto Curie para que os minerais possam se reorientar de acordo com o campo magnético então atual para depois novamente resfriar e deixar registrado.

Para o que o geocientista deve se atentar

Na análise da orientação dos minerais nas rochas é importante que haja um estudo sobre eventos tectónicos que possam ter mudado a posição da formação, para que se possa ter maior noção do posicionamento original da rocha.
Tem de ser feita também a datação da rocha para que se saiba quando o planeta assumiu a orientação identificada.

Inversão do campo

Com os estudos do paleomagnetismo terrestre, chegou-se à estimativa de, no mínimo, 170 inversões no posicionamento do campo magnético da Terra que datam desde 200 milhões de anos atrás. Ainda não se tem certeza do que pode causar essa inversão, mas testes em laboratório evidenciaram que uma diminuição da intensidade do campo a precede, algo que deixaria a Terra desprotegida do chamado “vento solar” (partículas enviadas pelo sol carregadas de eletromagnetismo), o que teria consequências significativas em como vivemos e em hábitos comuns do reino animal, como a migração.
Campo Magnético Terrestre barrando Tempestade Solar. (https://www.galeriadometeorito.com/2016/05/o-campo-magnetico-da-terra-esta-mudando.html)

Conclusão

O estudo da variação posicional do campo magnético é muito importante no entendimento do funcionamento da dinâmica interna da Terra, uma vez que a sismologia não é muito eficiente na análise do núcleo externo por sua característica líquida. Além disso, pode nos auxiliar a prever consequências de mudanças de orientação e quando as mesmas podem ocorrer. Até mesmo biólogos podem ter interesse no assunto, uma vez que se acredita que diversos animais, desde pequenas borboletas a grandes pássaros, migram seguindo uma “bússola” natural. A física também é contemplada, já que o magnetismo é uma de suas áreas. A constante mudança de posição do Norte Magnético é também estudada para projeções anuais registadas em mapas de campo. Por fim, notam-se as vastas áreas que envolvem, de alguma forma, o campo magnético da Terra e suas movimentações, evidenciando sua importância.

Referências:

SUGUIO, Kenitiro. SUZUKI, Uko. A Evolução Geológica da Terra e a Fragilidade da Vida. 2edição

PRESS. SIEVER. GROTZINGER. JORDAN. Para Entender A Terra. 4a edição

 

“Factos” sobre o nosso planeta no Pinterest maio 2, 2018

TERRA

 

De onde veio a água da Terra? | Minuto da Terra janeiro 6, 2018

 

A maior perfuração feita na Terra setembro 18, 2017

 

Tamanho relativo dos Astros do Sistema Solar setembro 16, 2017

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Cassini (“memorial” a…)

453,048: foi o número total de imagens que a Cassini captou!

Foto de Beyond Our Sight.

in Beyond Our Sight (FB)

 

7 planetas telúricos TRAPPIST-1 fevereiro 23, 2017

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Demoraríamos até lá, 44 milhões de anos, se viajássemos num jacto, menos de meio século se viajássemos à velocidade da luz!

(Atenção que a estrela é uma anã vermelha !)

https://www.google.pt/search?site=&q=Descobrimento+de+exoplanetas&oi=ddle&ct=seven-earth-size-exoplanets-discovered-6423181526040576-hp&hl=pt-PT&sa=X&ved=0ahUKEwiT7aTXqqbSAhWBzxQKHYKBDD0QPQgE

Ontem, 22 de fevereiro, cientistas que trabalham no Instituto de Tecnologia da Califórnia, para a NASA, usando o Telescópio Espacial Spitzer, anunciaram a descoberta de sete exoplanetas potencialmente habitáveis orbitando TRAPPIST-1, uma estrela a 39 anos-luz de distância do nosso Sistema Solar. Três desses planetas estão localizados dentro da zona habitável da estrela TRAPPIST-1 e têm potencial para albergar água líquida na sua superfície e, possivelmente, sustentar vida.

 

Exoplaneta

 

Como se deteta um objeto de tamanho planetário orbitando uma estrela a dezenas de anos-luz de distância? A magnitude da tarefa torna-se clara se considerarmos que mesmo as estrelas aparecem como nada mais do que pontos de luz quando vistas com até mesmo os maiores telescópios. Os planetas têm apenas uma fração da massa de uma estrela, e como resultado a reação de fusão nuclear que faz as estrelas “queimar” não ocorre. Os planetas, como resultado, são muito pequenos e muito escuros em comparação com as estrelas, o que por si só tornaria muito difícil os detetar a partir da Terra. Acrescente a isso o facto de que esses objetos imperceptíveis são inevitavelmente encontrados logo ao lado das estrelas que orbitam, e a tarefa de observá-los torna-se quase impossível.

 

Os astrónomos, no entanto, são muito engenhosos. Dado que os planetas não podem ser observados diretamente, os caçadores de planetas decidiram, em vez disso, observar estrelas e procurar os efeitos minúsculos que os planetas em órbita podem ter sobre elas. Os astrónomos têm procurado alguns desses efeitos desde o início do século XX, mas somente nos últimos dez anos os instrumentos se tornaram sensíveis o suficiente para finalmente detetá-los sem ambiguidade.

 

TRAPPIST-1

 

O que este novo sistema solar TRAPPIST-1 significa exatamente para o nosso Universo? Bem, três desses planetas recém-descobertos ficam mesmo no meio do que os cientistas chamam de «zona habitável», que é a distância da estrela a que um planeta orbita onde é mais provável que tenha água líquida, desde que o planeta seja rochoso e não gasoso. Se qualquer um dos novos planetas do sistema TRAPPIST-1 for habitável, o potencial é muito promissor, pois significaria que a vida é bastante comum na nossa galáxia e no Universo.

 

 

Novo Continete fevereiro 19, 2017

Fonte:

http://zap.aeiou.pt/confirmado-terra-um-novo-continente-chamado-zelandia-149486

 

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Um novo estudo da crosta terrestre defende que há um sétimo continente chamado “Zelândia”, que esteve escondido debaixo dos nossos narizes durante milénios.

Quantos continentes existem no mundo? A resposta a esta pergunta é complicada. Se nos referirmos a continentes físicos, podem ser apenas 4: América, Eurafrásia, Austrália e Antártida.

Se falarmos de continentes políticos, são normalmente 6: América, Europa, Ásia, África, Oceânia e Antártida. Em alguns casos, a América do Sul e a do Norte são considerados dois continentes diferentes, embora sejam frequentemente categorizados como subcontinentes da América.

Os geólogos que prestam atenção ao solo e não ao que pensam os seres humanos, agrupam a Europa e a Ásia como um supercontinente – Eurásia -, o que totaliza 6 continentes geológicos.

As coisas podem ficar ainda mais complicadas com os resultados de um novo estudo da crosta terrestre, na qual os cientistas afirmam que há um sétimo continente chamado “Zelândia”.

Os autores do estudo argumentam que Nova Zelândia e Nova Caledónia não são apenas um conjunto de ilhas. Em vez disso, esses pedaços de terra fazem parte de uma única placa de 4,9 milhões de quilómetros quadrados de crosta continental, distinta da Austrália.

“Esta não é uma descoberta súbita, mas uma realização gradual, já que há 10 anos não teríamos os dados acumulados ou confiança na interpretação para escrever este artigo”, afirmam os cientistas num artigo publicado na revista GSA Today, da Geological Society of America.

Continente: Zelândia

Segundo o geofísico Bruce Luyendyk, da Universidade da Califórnia em Santa Bárbara, nos EUA, que não esteve envolvido no estudo, os especialistas que estão a propor a nova divisão são grandes mentes que reuniram um conjunto sólido de provas. Outros geólogos devem aceitar as suas conclusões.

O conceito de Zelândia não é novo. Na verdade, Luyendyk criou a palavra em 1995. Nessa altura, o especialista não pretendia descrever um continente novo, mas sim falar da Nova Zelândia e Nova Caledónia como um conjunto de peças submersas e fatias de crosta que se separaram de uma região de Gondwana, um supercontinente que existiu há 200 milhões de anos.

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Os cientistas por trás examinaram várias provas conhecidas tendo em conta quatro critérios que os geólogos usam para considerar um pedaço de rocha um continente:

  • Terra que sobe a uma altura relativamente grande do fundo do oceano;
  • Diversidade de três tipos de rochas: ígneas (vomitadas pelos vulcões), metamórficas (alteradas pelo calor/pressão) e sedimentares (criadas pela erosão);
  • Secção de crosta mais espessa e menos densa em comparação com o fundo oceânico circundante;
  • Limites bem definidos em torno de uma área suficientemente grande para ser considerada um continente, em vez de um micro continente ou fragmento continental.

Nas últimas décadas, os geólogos já tinham determinado que a Nova Zelândia e a Nova Caledónia cumpriam os critérios 1, 2 e 3 – afinal de contas, são grandes ilhas que se afastam do fundo do mar, são geologicamente diversas e feitas de uma crosta mais espessa e menos densa.

O último critério da lista – o facto de ser “é suficientemente grande e unificado para ser considerado um continente?” – foi um factor que vários especialistas ignoraram no passado.

Isso porque a Zelândia parece ser toda fragmentada. Mas o novo estudo usou mapas de elevação e gravidade recentes e detalhados para mostrar que, de facto, faz parte de uma região unificada.

Os dados também sugerem que a Zelândia abrange “aproximadamente a área da Índia maior”, ou seja, é maior que Madagáscar, Nova Guiné, Gronelândia e outros micro continentes e províncias.

Os autores do estudo apontam que, embora a Índia seja grande o suficiente para ser um continente – e provavelmente já foi um – agora faz parte da Eurásia, porque colidiu com esse continente há milhões de anos.

A Zelândia, entretanto, ainda não se uniu à Austrália. Um pedaço de fundo do mar chamado “Cato Trough” ainda separa os dois continentes em 25 quilómetros.

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A Zelândia é dividida em segmentos norte e sul por duas placas tectónicas: a Placa Australiana e a Placa do Pacífico. Essa divisão torna a região mais parecida com vários fragmentos continentais do que com uma terra unificada.

Mas os cientistas apontam que a Arábia, a Índia e partes da América Central têm divisões semelhantes, e ainda são consideradas partes de continentes maiores.

Além disso, os especialistas afirmam que as amostras de rochas sugerem que a Zelândia é feita da mesma crosta continental que fazia parte de Gondwana, e que migrou de forma semelhante aos continentes da Antártica e Oceânia.

Os dados de satélite também confirmam que a Zelândia não é fragmentada como uma coleção de micro continentes, mas sim unificada. As placas tectónicas têm afinado, esticado e “afundado” a Zelândia ao longo de milhões de anos.

Hoje, apenas cerca de 5% do continente é visível como as ilhas da Nova Zelândia e Nova Caledónia – parte da razão pela qual os cientistas demoraram tanto para descobrir que se tratava de uma única região.

Consequências

Mas, será que a Zelândia vai ser aceite como um novo continente, ou esta conclusão não vai passar de uma curiosidade científica? Luyendyk acredita que a nova distinção eventualmente terá consequências maiores.

“As implicações económicas são claras: o que é que faz parte da Nova Zelândia e o que é que não faz parte da Nova Zelândia? De facto, os acordos das Nações Unidas fazem menções específicas de fronteiras continentais como limites que determinam onde é que os recursos podem ser extraídos – e a Nova Zelândia pode ter dezenas de milhões de dólares de combustíveis fósseis e minerais nas suas praias”, afirma.

ZAP // HypeScience

 

 

Limites tectónicos julho 23, 2016

https://mesozoico.wordpress.com/category/sebenta-geologicas/