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Isto é uma espécie de portofolio ;P

Estrutura interna da Terra janeiro 19, 2021

http://dagik.org/misc/gst/GAP_P4/index.html

http://dagik.org/misc/gst/GAP_P4/viewer.html?fbclid=IwAR0Vfcg8b6EpRJkbWsZXsnC37vUFZwliUipJbXTCKhi2eYv3j4lcwIikH00
https://www.facebook.com/1608041128/videos/pcb.5448249368526295/10222478042252335

Partilhado por Dominik Dodis Katona

http://dagik.org/misc/gst/GAP_P4/viewer.html

 

Cartas Geológicas abril 14, 2020

Filed under: G-Estratigrafia,Geologia 11.º — alemdasaulas @ 00:31
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G_L_Cartas Geológicas

 

Fósseis índice abril 8, 2020

fosseis de idade

Fica o exemplo do esquema que fiz aquando da leitura da informação aqui partilhada. Mas tu… faz o teu! Podes, como sabes, usar diversos programas já partilhados. Podes acrescentar outro tipo de informação gráfica e aquilo que vulgarmente chamo de “hiperligações” para outros esquemas organizadores/ mapas de conceitos!

Fonte: https://webpages.ciencias.ulisboa.pt/~cmsilva/Paleotemas/Fossilindex/Fossilindex.htm

Em sentido estrito, a expressão fóssil índice é usada em Estratigrafia para designar fósseis de grupos taxonómicos (normalmente de categoria género ou espécie) com base nos quais são definidas biozonas, para datação relativa dos estratos geológicos.

De um modo mais lato, informal, a expressão fóssil índice (ou fóssil de idade, fóssil característico ou fóssil estratigráfico) é muitas vezes utilizada para designar genericamente os fósseis de grupos taxonómicos que permitem datações relativas mais finas, mais detalhadas, ou que permitem identificar determinado intervalo biostratigráfico, em concreto.

O que é uma biozona?

Uma biozona (uma unidade biostratigráfica) é um corpo rochoso (por exemplo, um conjunto de estratos geológicos) definindo ou caracterizado estratigráfica e geograficamente com base no seu conteúdo fossilífero. Existem vários tipos de biozonas (de extensão, de associação, de intervalo, de abundância, de linhagem), todos eles definidos com base em fósseis.  

Cada biozona, em concreto, é definida de acordo com a especificidade do registo fóssil correspondente (biozonas de amonites, de trilobites, de corais, de gastrópodes, etc.), dos objectivos do estudo e da experiência e perspectiva de investigação dos estratígrafos envolvidos na sua definição.  

Uma biozona pode ser definida com base na ocorrência dos fósseis de um táxone específico (biozona de extensão), pelo intervalo entre o aparecimento de um dado táxone e o desaparecimento de outro (biozona de intervalo) ou ser caracterizada pela ocorrência de uma determinada associação fossilífera (biozona de associação), etc. O nome de cada biozona é dado com base no táxone (normalmente de categoria género ou espécie) que define ou que melhor caracteriza essa mesma biozona. 

.BIOZONA

 

 

Que fósseis são bons fósseis índice?

Na Natureza, não há “fósseis bons” e “fósseis maus”. Estabelecer uma divisão rígida entre fósseis que são indicadores de idade e fósseis que são inúteis para datação é um procedimento artificial e totalmente desprovido de fundamento. Todos os fósseis encerram algum tipo de informação estratigráfica, temporal, e como tal os fósseis de qualquer grupo taxonómico, em circunstâncias propícias, podem desempenhar o papel de fóssil índice.

Contudo, os fósseis que mais frequentemente são usados para a resolução de questões biostratigráficas, para a caracterização de biozonas e para datação relativa fina, são aqueles que mais se aproximam das seguintes características ideais:

1 – Ter distribuição estratigráfica tão estreita quanto possível.

Quanto mais curta for a distribuição estratigráfica (na vertical, ao longo das sequências de estratos geológicos) dos fósseis de um dado táxone (ou grupo biológico), mais úteis esses fósseis serão para a caracterização de intervalos estratigráficos finos. Quanto mais finos os intervalos estratigráficos definidos, mais detalhado será o seu posicionamento relativo (i.e., a sua datação relativa).

2 – Ter distribuição geográfica tão ampla quanto possível.

A correlação estratigráfica entre camadas geológicas de áreas geográficas distintas é feita com base na comparação das associações fossilíferas, dos fósseis, presentes nessas mesmas camadas. Quanto mais ampla a distribuição geográfica dos fósseis de um dado táxone, mais ampla a área geográfica em que a correlação estratigráfica com base neles será possível. 

3 – Existir em grande quantidade.

Para levar a cabo a correlação estratigráfica entre camadas geológicas localizadas em áreas distintas é necessário ter associações de fósseis (para comparar). Quanto mais abundantes forem os fósseis de um dado táxone (ou grupo biológico), mais fácil será encontrá-los e mais fácil será estabelecer a correlação.

4 – Apresentar características morfológicas distintivas.

Para usar os fósseis de um determinado táxone para datação relativa fina é necessário identificar esse fóssil até ao nível da espécie ou do género. Se os fósseis não apresentarem características morfológicas que os permitam distinguir de outros fósseis similares (correspondentes a grupos biológicos afins), então a sua identificação será pouco precisa e, consequentemente, a sua utilidade como indicador de idade diminuirá.

Grupos de fósseis úteis biostratigraficamente

Em diferentes intervalos estratigráficos e em diferentes contextos geológicos (em fácies distintas), os fósseis mais úteis do ponto de vista biostratigráfico, ou seja, os que mais se aproximam do ideal acima enunciado, podem corresponder a grupos biológicos distintos.

mACRO E MICROFOSSEIS

 Eis alguns exemplos:

Trilobites (artrópodes marinhos) – Muito úteis para a biostratigrafia de estratos geológicos marinhos do Paleozóico, especialmente do Câmbrico-Ordovícico e, localmente, do Carbonífero.

Amonites (moluscos cefalópodes) – Muito úteis para a biostratigrafia de camadas geológicas marinhas do Mesozóico, especialmente do Jurássico e do Cretácico.

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Fósseis de alguns dos grupos mais usualmente utilizados em biostratigrafia zonal.

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Plantas pteridófilas (fetos e afins) – Muito úteis para a biostratigrafia de camadas geológicas carboníferas do Paleozóico, do Carbónico e do Pérmico.

Foraminíferos planctónicos (protozoários) – Muito úteis para a biostratigrafia de estratos geológicos marinhos do Cenozóico. Os fósseis dos foraminíferos – de muito pequenas dimensões – são estudados no âmbito da  Micropaleontologia.

Braquiópodes (Filo Brachiopoda) – Muito úteis para a biostratigrafia de estratos geológicos marinhos do Paleozóico.

Rudistas (moluscos bivalves) – Muito úteis para a biostratigrafia de camadas geológicas marinhas correspondendo a plataformas carbonatadas do Mesozóico, em particular do Cretácico.

 

Estratigrafia março 25, 2020

Filed under: G- Sedimentares,G-Estratigrafia — alemdasaulas @ 09:20
 

Rochas sedimentares (2 de 2) março 17, 2020

Filed under: G- Sedimentares,G-Estratigrafia,G_EROSAO,Uncategorized — alemdasaulas @ 00:26
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Paleomagnetismo julho 22, 2019

“Fossilização” e importância do Campo Magnético

Você possivelmente já sabe que a Terra possui um campo magnético, que funciona como um ímã e possibilita que as bússolas apontem para o Norte, o qual chamamos de Norte Magnético. Mas e se eu te disser que este Norte magnético está sempre em movimento e em determinados momentos da Terra já esteve onde hoje chamamos de Sul? E que isso fica registrado em nosso planeta através de rochas? Esse é o tema do artigo de hoje: paleomagnetismo.

Introdução

Campo magnético é a concentração de magnetismo em torno de uma carga magnética. Assim como um ímã, a Terra possui dois pólos (Norte e Sul), que existem por conta das correntes de convecção muito rápidas do núcleo externo, que é composto por Fe, um ótimo condutor elétrico. Esses fatores justificam o fato do manto não ser capaz de gerar o campo magnético, pois o mesmo possui maior teor silicático e menor velocidade de convecção.
O estudo paleomagnético evidenciou que o campo sofreu inversões ao longo da história terrestre. Como tais fatos foram percebidos e quais áreas da ciência são interessadas no assunto?
Representação didática do campo magnético (https://www.todamateria.com.br/campo-magnetico/)

Como ocorre o registo

Com o passar do tempo, os pólos magnéticos da Terra mudam de posição e isso pode ficar registado em rochas (nos 3 tipos: sedimentar, ígnea e metamórfica) por conta da suscetibilidade de metais de se orientar de acordo com a direção norte-sul, como as agulhas da bússola, enquanto a rocha está sendo formada.
Sedimentos decantados de acordo com o CM
(“A evolução geológica da Terra e a fragilidade da vida”)
-Rochas Sedimentares
No caso das rochas sedimentares, é possível a “fossilização” da orientação graças a minerais como magnetite (Fe3O4), hematite(Fe2O3) e ilmenite (FeTiO3), como na figura ao lado.
Minerais suscetíveis ao magnetismo em suspensão são decantados no fundo de bacias sedimentares, direcionando-se segundo o campo magnético de momento e, após a litificação, tem-se pequenos grãos orientados, “fósseis” do posicionamento que o “ímã” da Terra já obteve.
É possível que uma mesma formação litológica sedimentar apresente vários registos paleomagnéticos através de sua estratificação.
-Rochas ígneas
Em contrapartida, rochas magmáticas possuem Fe em fusão, uma vez que o magma composto pelo metal atinge temperaturas próximas ou até superiores a 1000°C. A partir do momento que o mesmo se aproxima dos 500°C, os minerais começam a ser magnetizados, por causa da chegada ao que chamamos de ponto Curie, temperatura na qual o material ferromagnético ou ímã perde suas propriedades magnéticas, ou seja, abaixo dele (que será alcançado com a diminuição da temperatura) ocorre o contrário.
-Rochas Metamórficas
No caso de rochas metamórficas de temperatura (também chamadas de termometamóficas), a temperatura precisa se aproximar do ponto Curie para que os minerais possam se reorientar de acordo com o campo magnético então atual para depois novamente resfriar e deixar registrado.

Para o que o geocientista deve se atentar

Na análise da orientação dos minerais nas rochas é importante que haja um estudo sobre eventos tectónicos que possam ter mudado a posição da formação, para que se possa ter maior noção do posicionamento original da rocha.
Tem de ser feita também a datação da rocha para que se saiba quando o planeta assumiu a orientação identificada.

Inversão do campo

Com os estudos do paleomagnetismo terrestre, chegou-se à estimativa de, no mínimo, 170 inversões no posicionamento do campo magnético da Terra que datam desde 200 milhões de anos atrás. Ainda não se tem certeza do que pode causar essa inversão, mas testes em laboratório evidenciaram que uma diminuição da intensidade do campo a precede, algo que deixaria a Terra desprotegida do chamado “vento solar” (partículas enviadas pelo sol carregadas de eletromagnetismo), o que teria consequências significativas em como vivemos e em hábitos comuns do reino animal, como a migração.
Campo Magnético Terrestre barrando Tempestade Solar. (https://www.galeriadometeorito.com/2016/05/o-campo-magnetico-da-terra-esta-mudando.html)

Conclusão

O estudo da variação posicional do campo magnético é muito importante no entendimento do funcionamento da dinâmica interna da Terra, uma vez que a sismologia não é muito eficiente na análise do núcleo externo por sua característica líquida. Além disso, pode nos auxiliar a prever consequências de mudanças de orientação e quando as mesmas podem ocorrer. Até mesmo biólogos podem ter interesse no assunto, uma vez que se acredita que diversos animais, desde pequenas borboletas a grandes pássaros, migram seguindo uma “bússola” natural. A física também é contemplada, já que o magnetismo é uma de suas áreas. A constante mudança de posição do Norte Magnético é também estudada para projeções anuais registadas em mapas de campo. Por fim, notam-se as vastas áreas que envolvem, de alguma forma, o campo magnético da Terra e suas movimentações, evidenciando sua importância.

Referências:

SUGUIO, Kenitiro. SUZUKI, Uko. A Evolução Geológica da Terra e a Fragilidade da Vida. 2edição

PRESS. SIEVER. GROTZINGER. JORDAN. Para Entender A Terra. 4a edição

 

Caixa de deformação julho 13, 2019

 

Milhão e Giga abril 17, 2018

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Fossilização, fósseis… abril 16, 2018

Volto a publicar …
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Falhas fevereiro 26, 2018