Cartas Geológicas abril 10, 2020
Carta Geológica ou Mapa Geológico
1.- Que critérios são usados na atribuição da cor, numa Carta Geológica.?
2.- Que tipos de informação pode uma Carta Geológica (CG)?
2.1.- Que utilidade pode ter a interpretação de uma CG quando o interesse é…
a) Puramente científico
b) Económico
c) Segurança
d) Exploração agrícola
3.- Considera a seguinte informação: A Nações Unidas consideraram com um dos parâmetros para definir o desenvolvimento de um país a área coberta por cartografia geológica e a qualidade e quantidade de actualizações feitas.
3.1.- Comenta o sentido dos dois indicadores de desenvolvimento de um país apresentados em 3.
Fósseis índice abril 8, 2020
Fica o exemplo do esquema que fiz aquando da leitura da informação aqui partilhada. Mas tu… faz o teu! Podes, como sabes, usar diversos programas já partilhados. Podes acrescentar outro tipo de informação gráfica e aquilo que vulgarmente chamo de “hiperligações” para outros esquemas organizadores/ mapas de conceitos!
Fonte: https://webpages.ciencias.ulisboa.pt/~cmsilva/Paleotemas/Fossilindex/Fossilindex.htm
Em sentido estrito, a expressão fóssil índice é usada em Estratigrafia para designar fósseis de grupos taxonómicos (normalmente de categoria género ou espécie) com base nos quais são definidas biozonas, para datação relativa dos estratos geológicos.
De um modo mais lato, informal, a expressão fóssil índice (ou fóssil de idade, fóssil característico ou fóssil estratigráfico) é muitas vezes utilizada para designar genericamente os fósseis de grupos taxonómicos que permitem datações relativas mais finas, mais detalhadas, ou que permitem identificar determinado intervalo biostratigráfico, em concreto.
O que é uma biozona?
Uma biozona (uma unidade biostratigráfica) é um corpo rochoso (por exemplo, um conjunto de estratos geológicos) definindo ou caracterizado estratigráfica e geograficamente com base no seu conteúdo fossilífero. Existem vários tipos de biozonas (de extensão, de associação, de intervalo, de abundância, de linhagem), todos eles definidos com base em fósseis.
Cada biozona, em concreto, é definida de acordo com a especificidade do registo fóssil correspondente (biozonas de amonites, de trilobites, de corais, de gastrópodes, etc.), dos objectivos do estudo e da experiência e perspectiva de investigação dos estratígrafos envolvidos na sua definição.
Uma biozona pode ser definida com base na ocorrência dos fósseis de um táxone específico (biozona de extensão), pelo intervalo entre o aparecimento de um dado táxone e o desaparecimento de outro (biozona de intervalo) ou ser caracterizada pela ocorrência de uma determinada associação fossilífera (biozona de associação), etc. O nome de cada biozona é dado com base no táxone (normalmente de categoria género ou espécie) que define ou que melhor caracteriza essa mesma biozona.
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Que fósseis são bons fósseis índice?
Na Natureza, não há “fósseis bons” e “fósseis maus”. Estabelecer uma divisão rígida entre fósseis que são indicadores de idade e fósseis que são inúteis para datação é um procedimento artificial e totalmente desprovido de fundamento. Todos os fósseis encerram algum tipo de informação estratigráfica, temporal, e como tal os fósseis de qualquer grupo taxonómico, em circunstâncias propícias, podem desempenhar o papel de fóssil índice.
Contudo, os fósseis que mais frequentemente são usados para a resolução de questões biostratigráficas, para a caracterização de biozonas e para datação relativa fina, são aqueles que mais se aproximam das seguintes características ideais:
1 – Ter distribuição estratigráfica tão estreita quanto possível.
Quanto mais curta for a distribuição estratigráfica (na vertical, ao longo das sequências de estratos geológicos) dos fósseis de um dado táxone (ou grupo biológico), mais úteis esses fósseis serão para a caracterização de intervalos estratigráficos finos. Quanto mais finos os intervalos estratigráficos definidos, mais detalhado será o seu posicionamento relativo (i.e., a sua datação relativa).
2 – Ter distribuição geográfica tão ampla quanto possível.
A correlação estratigráfica entre camadas geológicas de áreas geográficas distintas é feita com base na comparação das associações fossilíferas, dos fósseis, presentes nessas mesmas camadas. Quanto mais ampla a distribuição geográfica dos fósseis de um dado táxone, mais ampla a área geográfica em que a correlação estratigráfica com base neles será possível.
3 – Existir em grande quantidade.
Para levar a cabo a correlação estratigráfica entre camadas geológicas localizadas em áreas distintas é necessário ter associações de fósseis (para comparar). Quanto mais abundantes forem os fósseis de um dado táxone (ou grupo biológico), mais fácil será encontrá-los e mais fácil será estabelecer a correlação.
4 – Apresentar características morfológicas distintivas.
Para usar os fósseis de um determinado táxone para datação relativa fina é necessário identificar esse fóssil até ao nível da espécie ou do género. Se os fósseis não apresentarem características morfológicas que os permitam distinguir de outros fósseis similares (correspondentes a grupos biológicos afins), então a sua identificação será pouco precisa e, consequentemente, a sua utilidade como indicador de idade diminuirá.
Grupos de fósseis úteis biostratigraficamente
Em diferentes intervalos estratigráficos e em diferentes contextos geológicos (em fácies distintas), os fósseis mais úteis do ponto de vista biostratigráfico, ou seja, os que mais se aproximam do ideal acima enunciado, podem corresponder a grupos biológicos distintos.
Eis alguns exemplos:
Trilobites (artrópodes marinhos) – Muito úteis para a biostratigrafia de estratos geológicos marinhos do Paleozóico, especialmente do Câmbrico-Ordovícico e, localmente, do Carbonífero.
Amonites (moluscos cefalópodes) – Muito úteis para a biostratigrafia de camadas geológicas marinhas do Mesozóico, especialmente do Jurássico e do Cretácico.
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Fósseis de alguns dos grupos mais usualmente utilizados em biostratigrafia zonal.
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Plantas pteridófilas (fetos e afins) – Muito úteis para a biostratigrafia de camadas geológicas carboníferas do Paleozóico, do Carbónico e do Pérmico.
Foraminíferos planctónicos (protozoários) – Muito úteis para a biostratigrafia de estratos geológicos marinhos do Cenozóico. Os fósseis dos foraminíferos – de muito pequenas dimensões – são estudados no âmbito da Micropaleontologia.
Braquiópodes (Filo Brachiopoda) – Muito úteis para a biostratigrafia de estratos geológicos marinhos do Paleozóico.
Rudistas (moluscos bivalves) – Muito úteis para a biostratigrafia de camadas geológicas marinhas correspondendo a plataformas carbonatadas do Mesozóico, em particular do Cretácico.
Conceito de Fóssil 1.º 2 .º V
Aproveitem e explorem esta generosa e excelente partilha de um dos melhores Paleontólogos portugueses! Prof. Carlos Marques da Silva
Convém explorarem também esta publicação: https://wordpress.com/post/alemdasaulas.wordpress.com/6878
DURAÇÃO DO 1.º VÍDEO: 12 minutos
Questões orientadoras:
1.- Justifica a utilização de escalas relacionais em fotografias de geologia.
1.1.- Dá dois exemplos de objetos usados como escalas relacionais em fotos de geologia.
2.- Usando o conteúdo informativo do vídeo dá um exemplo de:
- N– Representação de um organismo de um grupo extinto:
- R- Rocha biogénica sem fósseis identificáveis:
- S- Somatofóssil (parte do corpo do organismo fossilizada):
- I– Icnofóssil (vestígios da atividade orgânica):
3.- Que exemplo é apresentado no vídeo que valida a seguinte afirmação: “Os fósseis são de informação biológica.”
3.1.- Usando o conteúdo informativo do vídeo dá outro exemplo.
2.1.- Indica os três critérios usados para a identificação de um fóssil.
4.- Transcreve a definição de fóssil que é apresentado no vídeo.
4.1.- Explica em que contexto pode a palavra fóssil ser usada como adjectivo e foge ao conceito enunciado.
DURAÇÃO DO 2.º VÍDEO: 14 minutos
Questões orientadoras:
1.- Indica os 3 critérios a ter em conta na definição de um fóssil.
2.- Esclarece algumas dificuldades que se podem colocar relativamente a:
a) algumas rochas de natureza biogénica.
b) a corpos ou artefactos humanos.