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Isto é uma espécie de portofolio ;P

Matérias críticas – o que são e quais são (neste momento)? novembro 14, 2022

Matérias-Primas Críticas de acordo com a Comunicação da Comissão Europeia COM(2020) 474 – Critical Raw Materials Resilience: Charting a Path towards greater Security and Sustainability: 

Antimónio (Sb),

Háfnio (Hf),

Fósforo (P),

Barita (BaSO4 mineral),

Elementos de Terras Raras Pesados (HREE),

Escândio (Sc),

Berílio (Be),

Elementos de Terras Raras Leves (LREE),

Silício-metal (Si),

Bismuto (Bi),

Índio (In),

Tântalo (Ta),

Borato (BOx compostos de BO3 ou BO4),

Magnésio (Mg),

Tungsténio ou Volfrâmio (W),

Cobalto (Co),

Grafite Natural (C),

Vanádio (V),

Carvão de coque (C),

Borracha Natural,

Bauxite (Al & Ga),

Espatoflúor (CaF2),

Nióbio (Nb),

Lítio (Li),

Gálio (Ga),

Metais do Grupo da Platina (MGP),

Titânio (Ti),

Germânio (Ge),

Fosfato natural

e Estrôncio (Sr).”

Em Portugal estas 30 matérias-primas críticas estão integradas em produtos têxteis, em calçado, cerâmica, químicos e fertilizantes, automóveis, equipamentos elétricos e eletrónicos e nas tecnologias de produção de eletricidade renovável (entre outras aplicações). Por sua vez, toda a fileira da cortiça está assente numa matéria-prima prestes a ser considerada crítica.

As matérias-primas críticas estão presentes na nossa economia, quer na fase de fabricação de produtos, quer na utilização que fazemos de produtos importados. Além disso, em Portugal extraímos e exploramos atualmente as matérias-primas críticas tungsténio (ou volfrâmio) e lítio, (além da cortiça), e temos reservas de outras.”

 

Lítio maio 26, 2020

Filed under: CTSA,G_RECURSOS — alemdasaulas @ 20:45
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LÍTIO_revisao-metalurgia-extrativa-litio

 

Lítio em Trás-os-montes fevereiro 22, 2017

Fonte: http://www.ambientemagazine.com/reserva-de-litio-em-tras-os-montes-garante-dez-anos-de-exploracao/

Reserva de lítio em Trás-os-Montes garante dez anos de exploração

Reserva de lítio em Trás-os-Montes garante dez anos de exploração 

A Dakota Minerals confirmou ontem que Portugal tem uma das maiores reservas de lítio da Europa, avança esta terça-feira o Jornal i. O lítio é usado no fabrico de baterias a utilizar na indústria automóvel e no armazenamento de eletricidade.

De acordo com a empresa australiana, as mais de 50 perfurações feitas em 2016 em Cepeda, Montalegre, detetaram a existências de jazidas estimadas em 10,3 megatoneladas (milhões de toneladas) de pegmatite (rocha).

“Cepeda representa agora o maior recurso lítio num depósito de lítios-césio-tântalo em pegmatite na Europa”, lê-se no comunicado publicado ontem no site da empresa.
Para chegar até ao uso do lítios para baterias, a rocha é extraída do solo, de forma mecânica, e depois enviada por tapetes rolantes para várias fases de trituração e peneira. Passa depois por um processo de pré-flutuação que dá origem a uma polpa que segue para uma lavagem dos elementos. Este composto é depois seco e filtrado, sendo transformado em carbonato de lítio ou hidróxido de lítio.

O comunicado acrescenta ainda que “os resultados preliminares dos testes metalúrgicos indicam a hipótese de produzir” derivados de lítios com métodos convencionais e a empresa espera provar com a restante investigação, “que deverá terminar em abril/maio”, ser possível obter “carbonato de lítio em grau adequado à produção de baterias para o mercado na Europa”.

De acordo com o CEO da Dakota Minerals, David Frances, este “anúncio de recursos capazes de sustentar uma mina com uma vida útil de mais de dez anos” representa “um marco importante na nossa estratégia para nos tornarmos fornecedores sustentáveis do mercado de lítio na Europa”.
A empresa australiana vai investir, até 2019, entre 185 milhões e 370 milhões de euros na extração e processamento de compostos de lítio para fazer baterias em Cepeda.

O minério será processado no local com recurso à energia hídrica e serão usados camiões elétricos para faer chegar o produto às fábricas europeias, explicou David Frances no final de janeiro, citado pelo “Jornal de Negócios”. A concentração da extração e tratamento no mesmo local tem como objetivo reduzir as emissões poluentes.

Em novembro de 2015, a Dakota Minerals tinha anunciado que 2019 “coincide com a abertura de várias fábricas de baterias de lítio na Europa e a conclusão da expansão de capacidade nas atuais”.

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