Alemdasaulas's Blog

Isto é uma espécie de portofolio ;P

Microcosmos janeiro 19, 2020

Filed under: Actividades Laboratoriais,B- microscopia,BIOLOGIA,Uncategorized — alemdasaulas @ 22:52
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Se te fascina o mundo visto através de um MOC procura no Facebook este grupo

AAAA

 

Ciclose outubro 23, 2017

A CICLOSE é o movimento do citoplasma dentro de células vivas, levando os cloroplastos para a parte mais exterior do citoplasma para facilitar a captação da luz e calor vindos do meio externo. A ciclose depende de interações constantes entre actina e miosina, proteínas formadoras dos microfilamentos do citoesqueleto. A actina associa-se à miosina e, com a hidrólise do ATP, é gerado um movimento interno.

(Partilhado pela Professora Sofia Ribeiro)

 

MOC e ME outubro 16, 2017

Filed under: Actividades Laboratoriais,B- microscopia,Ensino Experimental — alemdasaulas @ 20:04
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MOC e ME

 

Células ao MOC- protocolos simples

http://candreel.wixsite.com/anatomianaescola/roteiros-de-aulas-prticas

PAPEL MILIMÉTRICO- PODER DE AMPLIAÇÃO
– Visualização de papel milimétrico
http://webpages.fc.ul.pt/~rfcruz/relats/reltlb02.html
milimétrico

CABELOS- PÊLOS- PROFUNDIDADE DE CAMPO

CEBOLA- Allium cepa Células da epiderme interna do bolbo
cellule 3D cebola
Célula cebola

CEBOLA 1
Fragmento de epiderme montado na água da torneira, sem coloração do microscópio: x400. (a interpretação da imagem é apenas ilustrativa)
O plano de focagem escolhido permite localizar a célula selecionada:
– a parede pectocelulósica e, em alguns lugares, a lamela do meio.
– o citoplasma granular com seu componente parietal logo abaixo da parede, e seus limites transvacuolares (citoplasma trabecular).
– o núcleo parietal e citoplasma perinuclear.
– a grande vacúolo central.

volume

A imagem acima pode ser usada para avaliar, ainda que de forma grosseira o volume da célula apresentada. A célula é aqui comparada a um paralelepípedo retangular com h = 15 μm, L = 290 μm e l = 75 μm. Seu volume é, portanto, V = L x l x h, ou seja, V = 290 x 75 x 15 = 326250 μm3.
A célula epidérmica diferenciada (baixa relação nucleoplasmática) tem um volume de aproximadamente 3 x 10-4 mm3.

cytoplasme_ensemble

A célula permanece viva na água da torneira, que é quase isotônica em relação ao meio intracelular. O citoplasma compreende uma camada fina aplicada contra a parede, uma pequena excrescência que contém o núcleo e os limites que conectam as várias placas citoplasmáticas. O fluido do citoplasma básico (haloplasma), seja parietal, perinuclear ou trabecular, tem um índice de refração bastante próximo do da água e do líquido vacuolar, por isso parece pouco refractivo no microscópio de luz. O citoplasma é detectável através das granulações que contém. É possível aumentar os contrastes e observar melhor as organelas citoplasmáticas, diminuindo a abertura do diafragma, trabalhando em imersão possivelmente com um microscópio com contraste de fase.

Inclusões lipidicas
Instalação em água da torneira, imersão.
A maioria das granulações citoplasmáticas observadas aqui são inclusões lipídicas (alto índice de refração)

Cebolas_contraste fase
Microscopia de Contraste de Fase x1000.

mitocondrias


Instalação em água da torneira, imersão. Gt do microscópio: x1000. (Contraste de Fase)
As mitocôndrias são difíceis de ver ao microscópio óptico comum devido ao seu tamanho (da ordem de μm) e seu baixo poder de refração.
A imagem mostra a inclusão de mitocôndria (M) e lipídios (L) no citoplasma parietal.
Em contraste de fase, as mitocôndrias (M) aparecem mais claramente porque o contraste é mais marcado. No entanto, eles podem ser confundidos com outras organelas, exceto quando apresentam sua forma característica como varas ligeiramente arredondadas nas extremidades. As gotículas lipídicas (L) também são detectáveis.


Instalação de água da torneira, imersão, contraste de fase. Gt do microscópio: x2000.
O retículo endoplasmático (ER) forma no haloplasma uma rede de canaliculus anastomosado dilatada em alguns lugares. A rede pode ter muitos túbulos coagulados (imagem direita) nas imediações das quais são observadas muitas inclusões lipídicas (L) e mitocôndrias (M).
ER está envolvido em várias funções celulares, como síntese de proteínas e lipídios, sequestro temporário de íons ou várias moléculas …


Na célula viva, o núcleo é empurrado, com o citoplasma perinuclear (e parietal) contra a parede, pela pressão de turgência exercida pelo vacúolo. É comprimido e geralmente é de forma lenticular. Às vezes, pode assumir uma forma mais ou menos esférica.
O núcleo é delimitado por um envelope (na verdade, 2 membranas indistinguíveis pela microscopia óptica) e no nucleoplasma é um ou mais nucleolos (sem uma membrana). Sem coloração, a cromatina não pode ser vista aqui.

PAREDE 1
Instalação em água da torneira, imersão, microscópio Gt: x1000
O foco aqui permite localizar, ao nível da moldura que limita as células, a lamela média presa entre as paredes de duas células contíguas.
A lamela do meio, constituída essencialmente por compostos pectico, une as células. Cada um se inclinou contra a lamela do meio, uma parede construída com fibrilas de celulose, incorporada em uma matriz (hemicelulose, compostos pecticais e proteínas). A parede das células epidérmicas (diferenciadas) é rígida.

pAREDE 2
Montagem em solução de sacarose hipertônica, imersão, microscópio Gt: x1000
A célula é plasmolizada, o volume da vacuola diminuiu e o citoplasma é separado da parede. Na realidade, o citoplasma é limitado por uma membrana plasmática muito fina, impossível de ser vista por microscopia óptica (potência de separação insuficiente). Sua localização é exibida na imagem.
Na célula turgescente, a membrana plasmática é, portanto, unida à parede.
Aqui, o espaço entre a membrana plasmática e a parede pectocelulósica é preenchido com a solução de sacarose.

nÚCLEO
No núcleo, a cromatina é corada com verde metilo, enquanto os nucleolos são fortemente coloridos pela pironina. A cromatina corresponde a cromossomos interfase, sendo um dos constituintes do DNA. Ao nível dos nucleolos (sem membrana) estão reunidas muitas moléculas de RNA. Estas são moléculas de ARNr que são sintetizadas e montadas em subunidades ribossômicas no nível de nucleolos.

Nucleo verde metilo
A cromatina (núcleo interfásico, célula na fase G0) é colorida, o DNA reteve o corante.

O citoplasma também é colorido pela piraína. As zonas cor-de-rosa correspondem a zonas ricas em rRNA, a participação dos outros RNAs (ARNt e mRNA) na coloração sendo praticamente anedótica.

agua iodada

A água iodada atua tanto como um fixador quanto como um corante. Ele mata a célula mantendo as estruturas que coloriram. A ligação pode gerar artefatos, com retração anormal do citoplasma.

FONTE: http://www.svtauclairjj.fr/allium/intro.htm

FEIJÃO (semente)
– Visualização de grãos de amido de feijão
http://candreel.wixsite.com/anatomianaescola/visualizao-de-gros-de-amido

pelo de gato
10.ºB- ano de 2017/2018 1.º aula de MOC 😉

BATATA (caule)
– Visualização de grãos de amido de batata
http://candreel.wixsite.com/anatomianaescola/visualizacao-de-graos-de-amido-2

ALGA- CLOROPLASTO
– Visualização de cloroplastos e ciclose
http://candreel.wixsite.com/anatomianaescola/visualizao-de-cloroplastos
CLOROPLASTOS 1

 

Fotografias de atividades realizadas outubro 9, 2017

Ao MOC
As fotografias devem ter a indicação, num local que não prejudique a visualização das estruturas representadas, em letra 9:
– do autor da preparação (1.º e último nome)- DO LADO ESQUERDO, EM BAIXO.
– da ampliação total usada- DO LADO DIREITO, EM BAIXO.
– do material biológico: nome científico da espécie ou do género. (Quando o nome científico não for conhecido podem usar o vernáculo mas na forma como guardarem o ficheiro,)- EM CIMA, DO LADO DIREITO.
– do(s) corante(s), se tiverem sido usados- AO MEIO, EM BAIXO.
– tipo de corte (caso tenha sido feito) longitudinal, transversal,..- AO MEIO, EM BAIXO.

N.B.– Podem, em alternativa, criar uma margem em baixo onde coloquem todas as informações.
N.B.-As indicações fornecidas servem para uniformizar os dados que recolheram e para não se perder informação útil.

Para partilharem guardem a foto com o grupo turma

Será criada uma pasta no GOOGLE-DRIVE com subpastas onde deverão colocar as fotos- de preferência já tratadas.

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MOC_ómico outubro 8, 2017

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Protistas ao MOC outubro 2, 2017

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http://www.harcourtschool.com/activity/science_up_close/602/deploy/interface.html

 

Características da imagem obtida ao MOC outubro 13, 2015

Filed under: Actividades Laboratoriais,Ajuda ao estudo,B- microscopia,MOC,Práticas — alemdasaulas @ 23:19
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Caracteristicas da imagem MOC

Características da imagem MOC

 

Preparações temporárias- corantes e algumas técnicas de montagem outubro 11, 2015

PREPARAÇÕES TEMPORÁRIAS

Em microscopia óptica as preparações podem ser temporárias ou definitivas, se apresentam, respectivamente, curta ou longa duração. Nas nossas aulas de microscopia, só realizaremos preparações do primeiro tipo.
As preparações temporárias permitem fazer a observação de células no seu meio normal de vida: água salgada, água doce, soro fisiológico ou plasma sanguíneo.
Por vezes, no estudo de microrganismos e de tecidos animais ou vegetais, temos necessidade de observar o material “in vivo” (ao vivo), no seu estado natural, sem uso de fixadores ou corantes que de algum modo sempre criam algo de artificial no material da observação.

A preparação temporária tem uma duração curta, isto porque pode ocorrer evaporação de meio aquoso, acompanhada de um processo de degradação da célula – decomposição – e autodestruição – autólise.

Técnicas para realizar preparações temporárias

Técnica de montagem___________________________________________________

O material a observar é colocado entre a lâmina e a lamela: segurando a lamela, com a ajuda de uma agulha de dissecção, de modo a que ela faça um ângulo de 45º com a lâmina, deixa-se cair lentamente. Esta técnica pode ser considerada como um complemento de outras.
T1

Técnica do esfregaço__________________________________________________

É uma técnica que permite a separação de células em meio líquido.
Consiste em espalhar um fragmento de tecido ou de uma colónia sobre uma lâmina de vidro, o que provoca a dissociação de alguns elementos celulares e a sua aderência ao vidro. Forma-se assim uma fina camada de células, facilitando a observação.
Este método é usado na observação de sangue e outros líquidos orgânicos, em que se coloca uma gota do líquido sobre uma lâmina, e com a ajuda de uma outra lâmina ou lamela se espalha bem. Depois de seco o material pode ser corado e fixado.

T2_Esfregaço

Técnica do esmagamento________________________________________________

Este método é usado nos casos em que existe uma aderência fraca entre as células do tecido a observar. Para visualizar as células, basta colocar um pequeno fragmento do tecido entre a lâmina e a lamela e fazer uma pequena pressão com o polegar. Provoca-se assim um esmagamento do tecido, o que faz com que as células se espalhem, formando uma fina camada, que é facilmente atravessada pela luz.
(Ex.: Polpa de Tomate)

T3_esmagamento

Técnica de cortes finos_______________________________________________

É uma técnica mais complexa e frequentemente usada em histologia. Consiste em cortar o material biológico em finas camadas, susceptíveis de serem atravessadas por raios luminosos.
Foi a técnica utilizada por Hooke na observação da cortiça e utiliza-se sempre que se pretende discernir por transparência os pormenores da estrutura celular de um órgão ou tecido que não é possível com a técnica de esmagamento (pois altera a ordem das células).
Contudo, deve-se ter em conta que se está a observar uma fina camada de uma célula ou organelo e que a realidade tridimensional pode ser muito diferente.
A fim de se obter cortes de espessura regular e finos usa-se um aparelho denominado micrótomo. O material a cortar é inserido em medula de sabugueiro e o conjunto é incluso no cilindro central oco do micrótomo de Ranvier. Para microscopia óptica fazem-se cortes de 5 a 12mm.
Com algum treino e perícia é possível obter cortes de boa qualidade para microscopia óptica usando simplesmente uma lâmina afiada.

Figura

Micrótomo de mão improvisado:_________________________________________
Realiza-se uma incisão longitudinal sobre um pequeno fragmento de medula de sabugueiro ou de uma rolha de cortiça. Na incisão introduz-se o material biológico a submeter a corte. Aperta-se com um fio todo o conjunto, apara-se o material que vai para além de face de corte e fazem-se cortes o mais finos possível.

T4_micrótomo

Muito importante: O meio de montagem poderá ser a água ou um corante de actuação rápida. Para observações mais prolongadas utilizam-se líquidos quimicamente mais complexos como o soro fisiológico, o soluto de Ringer, de Knopp ou Locke – líquidos conservadores.
O soluto de Ringer é um líquido fisiológico que permite manter as células vivas.

Vantagens do uso de preparações temporárias:__________________________
– A quantidade de artefactos que pode ser produzida é muito reduzida.
– Possibilita a visualização de material biológico “in vivo”, no seu estado natural.

Desvantagens do uso de preparações temporárias:_______________________
– As preparações não se conservam por muito tempo, mesmo quando se empregam líquidos conservantes; passado algum tempo começam a aparecer sinais de degenerescência, acabando com a morte do material biológico.
– Apenas se pode aplicar a material suficientemente transparente.
– As células grandes ou bastantes frágeis apresentam, por vezes artefactos devido ao peso da lamela.
– Não se pode observar no microscópio electrónico.

COLORAÇÃO_____________________________________________________________
Quando se observam ao microscópio óptico, preparações de material biológico fresco, pouco se distingue da estrutura interna das células, ao contrário do que acontece no microscópio electrónico.
As diferentes estruturas celulares apresentam pouco contraste óptico, isto é, têm um determinado grau de transparência à luz, de modo que, aparentemente, o conteúdo celular é homogéneo, por isso temos de recorrer a estratégias que permitam melhor visualização do conteúdo celular.
Para superar este problema os citologistas (cientistas que estudam a célula) desenvolveram técnicas de coloração que consistem em mergulhar a célula numa substância denominada corante, capaz de tingir diferencialmente uma ou mais partes celulares.
No microscópio electrónico não se usam corantes porque a imagem obtida é sempre a preto e branco.

Para realizar preparações temporárias utilizam-se corantes vitais porque podem ser usados em células vivas sem as matarem. Estão em concentrações muito baixas (0,01%), a fim de diminuir a toxicidade nas células.
Os corantes podem ser vitais ou não vitais, conforme permitam colorar células vivas e mantê-las assim ou não. O mesmo corante pode ser vital ou não, dependendo da concentração em que se encontra.
Ex.: Azul de metileno – pode ser um corante vital se estiver em baixa concentração. O soluto de lugol é um corante não vital pois mata rapidamente o material biológico.
Não existe uma técnica de coloração que ponha em evidência todas as estruturas celulares.
A coloração das células deve-se sobretudo à combinação dos corantes com as proteínas, dependendo portanto da sua carga eléctrica e pH. Por esta razão, o facto de os corantes poderem corar especificamente um organelo e não outro (corantes selectivos) está relacionado com a diferença de cargas eléctricas existente entre as proteínas dos diferentes organelos celulares, tendo os corantes uma especificidade para determinada carga eléctrica ou pH, que permita atracção pelo seu próprio e que ocorram ligações químicas.
Assim, quando colocamos corante azul numa preparação podemos verificar da início que toda a preparação fica azul, mas se lavarmos a preparação fazendo correr água pelo esguicho, o corante que não se encontra ligado a nenhuma estrutura sai.

Corantes selectivos:…………………………………………..

Corantes básicos ou nucleares
Azul de metileno—–Cora o núcleo de azul
Vermelho neutro——Acumula-se em vacúolos
Água iodada———-Cora o núcleo e amiloplastos

Os corantes básicos coram elementos celulares basófilos. As moléculas ácidas como o DNA e o RNA são basófilas, pois têm afinidade para os corantes básicos.

Corantes ácidos ou citoplasmáticos————————————
Eosina————–Citoplasma
Fucsina ácida——-Citoplasma
Os corantes ácidos coram elementos celulares acidófilos. O citoplasma tem proteínas básicas ou acidófilas.

Corantes neutros
Os corantes neutros coram elementos celulares neutrófilos

Violeta de Genciana——–Cromossomas de células vivas em divisão
Soluto de lugol————Grãos de amido, paredes celulósicas

Nota:
Os corantes também podem ser classificados de acordo com a sua origem e, deste modo, podem ser naturais (se provêm da natureza) ou artificiais (se são fabricados em laboratório).

Corantes naturais
Origem
Carmim—————Ovários de um insecto – Cochonilha
Hematoxilina———leguminosa
Anil—————–Anileira – papilionácea
Orceína————–Líquen
Açafrão————–Estames de Crocus sativus

Técnicas de coloração*************************************************

Na técnica de coloração por imersão o material biológico fica imerso durante alguns minutos no corante seleccionado.

figura

Na técnica de coloração por irrigação substitui-se o meio de montagem de uma preparação já efectuado por outro, que neste caso é o corante.

figura

FONTE: http://www.prof2000.pt/users/biologia/ptemporarias.htm

 

Registos das observações feitas ao MOC outubro 2, 2014

F_Desenhar_MOC_F

F_Registos de Observações ao MOC-Lupa