Fonte:
http://www.glencoe.com/sites/common_assets/science/virtual_labs/LS03/LS03.html
(Divulgado pela Sr.Prof.ª Paula Minhoto 😉 )
Fonte:
http://www.glencoe.com/sites/common_assets/science/virtual_labs/LS03/LS03.html
(Divulgado pela Sr.Prof.ª Paula Minhoto 😉 )
As plantas, de modo geral, têm duas alternativas para crescer e se reproduzir em ambientes salinos: evitar o acúmulo excessivo de sais, principalmente no tecido fotossintetizante e acumular sal no tecido fotossintetizante, porém de forma compartimentalizada, evitando que os mesmos atinjam os processos e as funções essenciais do vegetal. As plantas podem evitar o acúmulo excessivo de sais por várias maneiras: exclusão de sais, eliminação de sais, suculência e redistribuição de sais. Algumas plantas podem reter íons nas raízes, na parte superior do caule, no pedúnculo da flor e no pecíolo da folha, reduzindo a quantidade destes que chegam às folhas e aos frutos jovens (LARCHER, 2000; LACERDA et al., 2001).
As plantas acumuladoras de sal, por sua vez, mostram grande eficiência na compartimentação intracelular de íons. Estas plantas reduzem o potencial osmótico para valores menores do que o da solução do solo, mantendo, desta forma, a absorção de água (LARCHER, 2000). Nas células de folhas destas plantas, a compartimentação seletiva de íons
nos vacúolos é um mecanismo eficiente na proteção do sistema enzimático do citoplasma e das membranas celulares em relação ao excesso de sais. Nesse caso, o balanço osmótico na célula é mantido pela produção e acúmulo de substâncias conhecidas como osmorreguladores (prolina, ácidos orgânicos, açúcares, etc.) e de íons K+ no citoplasma (HASEGAWA et al., 2000).
FONTE: https://www.youtube.com/watch?v=d6y7cFDbf2
Aqui fica um claro esclarecimento da Sr. Prf.ª Dr.ª da UA para poderem identificar a Salicórnia e a não a confundirem com a Sacorcónia que é parecida e coexiste com a 1.ª na nossa região:
Que processo é que está a ser estudado? Em que consiste?
Que tipo de células forma usadas na experiência?
Que vantagem apresentam para a visualização do processo e estudo?
Diferencia uma célula plasmolizada de uma túrgida.
Que outro material poderia ser usado para substituir o NaCl?
Porque deve ser temperada a salada momentos antes de ser consumida ao invés de ser temperada horas antes? (Utiliza termos como hipertónico, hipotónico, osmose, plasmólise e turgescência.)
Relaciona o fenómeno osmótico com os seguintes métodos usados na conservação dos alimentos:
– desidratação;
– salga;
– compotas
(O material publicado em PPT não é da minha autoria- lamento não poder indicar os autores, ainda que as fontes estejam indicadas) Acetato nº 27-FOLHAS Acetato nº 28-ESTOMAS E FUNCIONAMENTO Acetato nº 31- FUNCIONAMENTO ESTOMAS
(Foto de Helena Paixão)
As sardinheiras enfeitam alegremente as janelas de muitas casas portuguesas.
Na aula estivemos a observar a resposta das células das pétalas a diferentes concentrações do meio.
Aqui ficam algumas das fotos que documentam as observações feitas.
Consulta, se quiseres. este trabalho interpretativo da osmose em células de sardinheira: http://www1.ci.uc.pt/pessoal/nunogdias/biolcel/cont9.asp
Observação de vacúolos corados naturalmente em células da epiderme superior de uma pétala da flor de Pelargonium sp. e das alterações que ocorrem nestes quando colocados em soluções concentradas e quando há variação do pH
Fonte: http://www1.ci.uc.pt/pessoal/nunogdias/biolcel/frameset9.htm
ATENÇÃO: As setas devem apontar para as estruturas não para os termos
Figura 1 – Aspecto geral observado a uma ampliação de 400x, de uma preparação extemporânea da epiderme superior de uma pétala da flor de Pelargonium sp.
Legenda:
1. Vacúolo;
2. Parede celular;
3. Espessamentos da parede celular;
4. Célula vista lateralmente.
É possível observar duas particularidades nestas células: são cónicas (4) e ao longo da parede celular ocorrem espessamentos não muito acentuados.
Figura 2 – Aspecto observado, a uma ampliação de 1000x, de uma preparação extemporânea da epiderme superior de uma pétala da flor de Pelargonium sp.
Legenda:
1. Vacúolo;
2. Tonoplasto;
3. Suco vacuolar;
4. Parede celular;
5. Espessamentos da parede celular;
6. Citoplasma.
Pode-se observar que os vacúolos de Pelargonium sp. são naturalmente corados, facto que se deve à existência no suco vacuolar de substâncias corantes – antocianinas (ou flavonas). Observam-se também invaginações ao longo da parede celular (4), já referidas na legenda da Figura 1. Observa-se também o tonoplasto (membrana vacuolar). Verifica-se que que a célula se encontra túrgida (o vacúolo ocupa quase todo o interior da célula), facto que se deve a que a água em que foi feita a montagem corresponde a um meio relativamente hipotónico em relação ao meio celular, entrando assim água para o interior da célula por osmose.
Figura 3 – Aspecto observado, a uma ampliação de 1000x, de uma preparação extemporânea da epiderme superior de uma pétala da flor de Pelargonium sp. antes, durante e após ser submetida a uma solução básica (NaOH).
Legenda:
1. Coloração apresentada pelo vacúolo quando existe variação de pH:
a) Suco vacuolar com pH ácido;
b) Suco vacuolar com pH neutro;
c) Suco vacuolar com pH básico;
2. Célula morta;
3. Parede celular.
Pode-se observar que existe uma variação da coloração do vacúolo, com o aumento do pH, terminando na morte da célula. A variação da cor deve-se a reacções que as antocianinas sofrem à medida que o pH sobe. A variação de cor processa-se do vermelho (pH ácido) para o azul (pH neutro) e explica-se considerando que o suco vacuolar possui, naturalmente, pH ácido (1a). Com a introdução da base, o pH vai aumentar, evoluindo progressivamente de pH ácido para neutro (1b), chegando a básico (1c). Este processo termina com a morte da célula (2), visto que o hidróxido de sódio é extremamente agressivo (designando-se também como soda cáustica).
Figura 4 – Aspecto observado, a uma ampliação de 1000x, de uma preparação extemporânea da epiderme superior de uma pétala da flor de Pelargonium sp. após ser submetida a uma solução de sacarose 0,8M.
Legenda:
1. Vacúolo;
2. Tonoplasto;
3. Suco vacuolar;
4. Membrana plasmática;
5. Parede celular.
Pode-se observar que as células, após serem submetidas a uma solução concentrada de sacarose, ficaram plasmolisadas (os vacúolos contraíram). Isto deve-se a que a solução de sacarose em que se encontra a célula é mais concentrada do que o meio interno da célula (é hipertónica em relação ao meio celular), pelo que a água tende a sair da célula, por um processo de osmose, levando à plasmólise.
Aqui ficam algumas fotos das observações feitas na aula, conforme combinado.
Tenham em consideração a informação que deve constar nas imagens como exemplifico numa das imagens.
Fonte: http://www1.ci.uc.pt/pessoal/nunogdias/biolcel/frameset9.htm
Figura 5. – Aspecto geral observado a uma ampliação de 100x, de uma preparação extemporânea da epiderme interna do bolbo de Allium cepa L., na qual se utilizou o corante vital vacuolar – vermelho neutro a 1% em Líquido de Ringer.
Legenda:
1. Núcleo;
2. Parede celular;
3. Citoplasma;
4. Vacúolo.
Figura 6 – Aspecto observado, a uma ampliação de 1000x, de uma preparação extemporânea da epiderme interna do bolbo de Allium cepa L., na qual se utilizou o corante vital vacuolar – vermelho neutro a 1% em Líquido de Ringer.
É possível observar que o vacúolo ficou corado, devido às características específicas do corante utilizado. Também é devido às características deste corante, pelas quais é designado como vital, que é possível observar partículas lipídicas com movimentos brownianos, indício certo que a célula está viva. É possível também observar o núcleo que não se apresenta corado e se apresenta comprimido pelo vacúolo. Legenda: 1. Núcleo; 2. Citoplasma no qual se observam partículas lipídicas com movimentos brownianos; 3. Parede celular; 4. Vacúolo; 5. Tonoplasto; 6. Suco vacuolar. |
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Exemplo de um protocolo experimental:
OSMOSE _MOC_MB